



Lá na minha terra a gente diz assim: “meu senhor dono da casa, dá licença vou chegar, vim trazer São Benedito pra mode lhe visitar”. E é assim que eu quero saudar os mestres e mestras do Maranhão.
Imperatriz tem um potencial enorme. Conversando com a Dona Ramalho ela me dizia que o maranhão fica posicionado no lado esquerdo do mapa, o lado do coração. E é verdade. Eu estou encantada e conhecer o potencial e a cultura que vocês tem com tanta com tanta efervescência.
Atravessei o rio Tocantins, fui pedir a benção, encontrei algumas lavadeiras e ficamos conversando muito tempo. Ando muito pelo Brasil de aldeias indígenas a grandes metrópoles e fiquei feliz de ver a relação da cidade com o Rio. Nós já perdemos o Rio Tietê e quando se perde um Rio a gente perde parte de nossa identidade. Porque o Rio provê, alimenta e sustenta.
O Festival é algo tão profundo, tão singelo que fica difícil gente avaliar. Nosso país é muito rico em cultura. Em cada canto que a gente vai é um aprendizado diferente. Os mestres têm muito a nos ensinar, e não é negação da Academia, são saberes diferentes que se complementam. E olha minha gente eu não vim procurar quem sabe tudo, mas quem sabe alguma coisa diferente do que eu sei, vim aprender o que ainda não sei.
Precisamos fazer pontes entre os saberes, como a Casa das Artes está fazendo e faz porque acredita. Esse Festival é um marco! Força e Coragem sempre!
Jacqueline Baumgratz
Ponto de Cultura Bola de Meia
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